“o crack bate à nossa porta”
Eu li esse artigo na revista Veja e fotografei o
título com o objetivo de impactar o leitor e forçá-lo a ler a matéria que aqui
transcrevo.
Já não é de ontem que temos visto pelas reportagens
televisivas, em jornais do Brasil inteiro que esse problema com o avanço das
drogas em todas as cidades do nosso país já é uma realidade.
Esse assunto muito me entristece, pois me sinto de
mãos amarradas por não poder fazer nada que possa resolver essa situação.
Meses atrás divulguei um trabalho jurídico que
ajuizei junto ao Fórum Estadual local pedindo ao Juiz um internamento
compulsório de um homem, pai de família, bem empregado e que estava dilapidando
todo o seu patrimônio em razão do seu vício.O resultado foi positivo.
Dias depois vi pela televisão que o Poder Público
da Capital de São Paulo estava usando a mesma legislação e internando, em massa
os viciados da famosa crackolândia de São Paulo.
Hoje, ao receber o resumo das notícias gospel pelo
meu endereço eletrônico leio essa maravilhosa notícia que aqui transcrevo:
No Rio de Janeiro, várias igrejas
se uniram no fim de semana, 21, (abril de 2012)na realização de uma festa para
angariar recursos e ajudar o Abrigo Evangélico da Pedra Guaratiba, que é uma
entidade que cuida de crianças desamparadas e vítimas de violência. O evento,
que aconteceu na Zona Oeste da cidade, contou com a presença de mais de 8 mil
pessoas.
Ana Chelly, coordenadora da instituição, informou que os gastos para
manter o abrigo são altos, aproximadamente R$19 mil por mês, ela explicou a
importância da contribuição e da arrecadação da festa, “Como vivemos de
doações de pessoas físicas e de igrejas, temos contas a pagar em todo o
comércio. Esse dinheiro serve para quitar despesas na farmácia, no supermercado
e na padaria”.
O Abrigo Evangélico da Pedra
Guaratiba tem capacidade para atender 40 crianças, atendendo desde
recém-nascidos até crianças de 3 anos. Muitas dessas crianças foram abandonadas
ou vítimas de maus-tratos, violência doméstica, abuso sexual, que são encaminha
das ao abrigo por juizados ou conselhos tutelares. Em um período de até seis
meses no lar, sob cuidados especiais de uma equipe especializada, as crianças
são reintegradas à família, há casos em que também são encaminhadas para
adoção.
Elivane da Silva Maia, membro de
uma das igrejas que participaram do evento, mostrou satisfação a ser uma
colaboradora do projeto, “Vendemos água para ajudar o Abrigo. Toda colaboração
é importante”.Fonte: Gospel+
Ao ler essa matéria resolvi escrever
esse meu pequeno artigo com esse título “o crack bate à nossa porta” com o
objetivo, a tentativa de conseguir adeptos à uma idéia de se criar uma
instituição evangélica ou sem qualquer denominação, quem sabe uma ONG com a
finalidade de tirar das nossas ruas todos os londrinenses
viciados em drogas.
Tenho conhecimento que em relação às
crianças abandonadas já existem instituições em Londrina. Desconheço,
entretanto, em relação aos viciados em drogas, instituições de grande porte
para atender um número que cresce à cada dia em nossa cidade.
Se já existe uma instituição com esse
objetivo, em nossa cidade, que se apresentem os seus diretores para uma reunião
em mesa redonda para juntos programarmos
um mutirão para arrecadar recursos e tentar minimizar esse problema na nossa
cidade.
Alea
jacta est
Narciso Ferreira
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