Dr. Áureo Shizuto Cinagawa
Medicina: Conhecimento científico X arte
de curar.
“É bom contar com pessoas seguras que
estejam preparadas para enfrentar juntas quaisquer transtornos”.
Não estamos preparados para
conviver com doenças e enfermidades!
É nosso desejo sempre estarmos
com saúde, ter recursos e bem-estar e usufruirmos de uma longa vida, com
alegria.
Por isso é claro que nosso ego e
instinto de preservação sempre esta atento aos perigos e às questões e notícias
que interfiram nosso bem estar.
Os meios de comunicação , e agora
com as informações instantâneas e viralizadas, muitas vezes nos causam mais
transtornos e confusão do que benefícios.
Concordamos que a divulgação de
assuntos sérios e verdadeiros contribuem para levar conhecimentos e orientações
e a classe médica apoia este caminho.
Mesmo porque utilizamos nossos
meios científicos para divulgar os avanços da Medicina com novos equipamentos,
tecnologias e estudos que contribuem para a melhoria da saúde que seguramente
vão impactar na longevidade e na qualidade de vida da população.
Porém, em um abordagem médica\
paciente o profissional usa os
conhecimentos da Medicina com critérios e não é apenas diagnosticar e tratar as
diferenças patologias; e sim, ter capacidade de associar as informações, sobrepô-las
àquele paciente e apresentar o melhor caminho terapêutico, sempre obedecendo as
diretrizes da responsabilidade médica.
Para esta decisão, o médico
utiliza seus conhecimentos e de sua equipe, a experiência clínica, atento à luz das atualizações científicas
frequentes.
Não é ser especialista de um
segmento corporal ou de uma determinada área ou órgão específico, mas analisar
quem é o paciente que está a sua frente. Suas condições clínicas, patológicas
associadas, faixa etária, etnia, estilo de vida, hábitos, capacidades e particularidades,
de maneira a proporcionar a melhor terapêutica.
Este raciocínio não é linear e
simples como inserções de dados em um computador, obter o diagnóstico e
imprimir o tratamento ( Dr. Google).
Muitas vezes, é preciso rever os
dados e modificar a abordagem com controles periódicos e análises constantes, pois cada paciente é único.
A medicina trabalha com vários
conhecimentos e habilidades, e mesmo que cheguemos a um diagnóstico clinico, a
forma de tratamento de cada paciente é específico e individualizado.
Por isto, devemos tomar cuidado
ao receber e saber das responsabilidades ao repassar estas divulgações, para
não fomentar dúvidas e inseguranças.
Um exemplo recente é o caso do
medicamento fosfoetanolamina para tratamento de câncer, onde a interferência de
outros poderes levaram a efeitos desastrosos com sérios prejuízos para muitos
pacientes.
Ao depararmos com alguma doença, é
como se deparar com uma viagem inesperada, temerosa e desconhecida.
Neste momento, é bom contar com
pessoas seguras e verdadeiras e que te fortaleçam com cuidados e conforto e
estejam preparados para enfrentar neste percurso em busca de soluções.
O médico e sua equipe em conjunto
com o paciente, os familiares e amigos devem ser parceiros na trajetória do
combate às doenças e recuperar a saúde, o equilíbrio e a qualidade de vida para
se viver bem. Saúde!
Texto
do Dr. Áureo Shizuto Cinagawa, médico especializado em ortopedia e
traumatologia em Londrina.
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